Novos Baianos
Compositores
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 21 de agosto de 1977
Impossível negar: os baianos não são apenas talentosos, mas organizados. E solidários. Só isso para explicar a permanente e múltipla presença de compositores e intérpretes baianos no cenário nacional. Em várias levas, os baianos estão sempre chegando ao Sul maravilha, onde, em tempo reduzido, conseguem fazer seus discos. Mais quatro lps de baianos, na praça, todos trabalhos bastantes pessoais e sinceros. Discutíveis, talvez, os resultados, não se pode duvidar da essência.
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Tim Maia e os baianos ao som de muito reggae
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 30 de janeiro de 1988
Na hora em que for escrita a história da fonografia brasileira, a Continental ocupará um espaço muito especial pois há mais de quatro décadas que a fábrica da família Byghton vem atravessando altos e baixos, resistindo bravamente como empresa brasileira - e enfrentando épocas de vacas magras para períodos de pujança. Atualmente, a Continental está em fase ascendente, com um elenco em crescimento - numa política diversa da adotada por multinacionais (como a CBS) que concentram em poucos artistas, de grandes possibilidades de vendas em todo o país, o seu poder de fogo.
Em todas as rotações... Em todas as direções...
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 26 de outubro de 1975
Numa pequena sala do [último] edifício na Avenida Rio Branco, no Rio de Janeiro, onde a Phonogram tem seus escritórios, um homem trabalha em silêncio. Apenas uma escrivaninha, uma estante e uma atenciosa e competente secretária - a [simpática] dona Lucy. Mas neste pequeno espaço físico, [Maurício] Quadrio cria as mais importantes coleções fonograficas brasileiras, produzindo projetos excelentes em termos de cultura musical. Lançou, há poucas semanas, a obra de Vivaldi, em [álbum] de 10 [elepês].
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As Esperanças da Philips (I)
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 07 de novembro de 1975
Apesar dos títulos, "Nascentes" e "A Velha Cor da Manhã" não fazem parte de nenhuma antologia poética, mas de toda uma vivência poética de Rick, autor dessas duas músicas, lançadas recentemente em compacto simples pela Philips. Rick é carioca, da "República de Ipanema", 22 anos. Sua história é curta e num tom de voz baixo, Rick, relembra com tranqüilidade como a sua música começou:
Trio Elétrico, 25 anos
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 13 de fevereiro de 1975
A vinda dos trios elétricos para animar os carnavais do Sul que o público descobrisse uma nova forma de alegria momesca. Mesmo os frios espectadores do carnaval curitibano não resistiram ao calor e entusiasmo da Caetanave do Trio Elétrico Tapajós, em 1973, quando os baianos vieram mostrar aos tupiniquins da terra o que era a novidade, fazendo o povo sambar no asfalto da Marechal Deodoro apesar da atônita polícia querer impedir a explosão da alegria.
Os discos da Continental
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 12 de setembro de 1974
TRIO IRAKITAN
Pode-se dizer que o Trio Irakitan acompanhou e atravessou quase todas as fases de renovação da moderna música popular brasileira. Formado em 1950, por João Costa Netto, Paulo Gilvan e Edson França, eles se preocupam desde o início em pesquisar a nossa mais pura música regionalística (baião, frevos, etc) alastrando-se até o nosso samba propriamente dito, na sua faceirice e musicalidade de então.
Os bons baianos e a suave nostalgia de Jards Macalé
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 23 de junho de 1974
São muitos, e sérios os motivos que nos fazem admirar, como muitos outros brasileiros, o cantor-compositor Paulinho da Viola. E ao seu talento de criador de algumas das mais belas músicas de nosso cancioneiro, belíssima voz, trabalho de produtor que busca valorizar gêneros musicais que estão injustamente esquecidos - como o choro, ou dando uma promoção nacional a anônimos (e maravilhosos) compositores dos morros cariocas, soma-se também a uma salutar influência sobre muitos artistas jovens, que no contato com o seu trabalho tem encontrado novos (e positivos) caminhos para a MPB.
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MÚSICA
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 02 de março de 1973
O grupo Novos Baianos, que depois de fazer um lp, "Ferro na Boneca", 1970) na RGE, ficou vários meses sem gravar, fez no ano passado, na Odeon, um bom álbum: "Acabou Chorare". Mas pelo visto, os encucados jovens não gostam muito de ficar numa mesma gravadora, pois agora já passaram para a Continental, por onde saí o compacto com duas composições de Morais-Galvão, dois dos quatro Novos Baianos: "A Minha Profundidade" (onde também colaborou Paulinho) e "O Prato e a Mesa".