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Elba Ramalho

Elba, do agreste a "La Vie en Rose"

Cantriz da maior presença nos palcos, que saiu do semi-anonimato na peça nordestina "Viva o Cordão Encantado", de Luiz Mendonça para ocupar um dos mais privilegiados espaços no restrito círculo das superstars da MPB, a paraibana Elba Ramalho tem procurado, inteligentemente, ampliar seu mercado - e temporadas em Nova York e outras metrópoles tem sido bem sucedidos - bem como não ficar restrita a um repertório carimbado em suas origens.

A lambada que percorre o mundo no vídeo de Guido

Assim como a lambada só chegou ao Brasil depois do marketing anglo-americano que entre 1988/89 a transformou em modismo no eixo Paris-Nova Iorque, também visualmente o aproveitamento desta dança erótica chegou em produções de terceira categoria realizadas a toque de caixa e que após lançamentos em circuitos comerciais já se encontram à disposição em vídeo por várias distribuidoras.

Gonzaguinha no grande canto de amor a Luiz

Gonzaguinha (Luiz Gonzaga do Nascimento Jr., RJ, 22/9/1945) é um compositor-intérprete que está, há tempos, merecendo uma tese de profundidade. Se o seu pais, o grande Luiz Gonzaga do Nascimento (Exu, PE, 13/12/1912-Recife, 2/8/1989) já tem quatro livros a seu respeito - o último dos quais lançado há poucas semanas - Gonzaguinha também tem uma obra musical que o faz merecedor da atenção que vá além do simples registro jornalístico.

Muita música em Londrina, Blumenau, Avaré e Cascavel

Mesmo com todas as limitações advindas post-Plano Collor - que deixou de cuecas (e não mais de calças curtas) os eventos culturais, já que a Lei Sarney foi para o brejo e a época das gordas subvenções federais está na saudade, nem por isto deixam de acontecer vários festivais neste mês. Modestos, com mordomias reduzidas, compactados e buscando objetivos definidos, estão acontecendo festivais de música em vários Estados, enquanto que o de Gramado, no ano de sua maioridade, teve alguns adiamentos e coincidindo com a temperatura mais baixa na serra gaúcha começa no final do mês.

Maysa sem lágrimas em momentos de amor

A abertura não poderia ser mais suave, embora até um tanto óbvia. No imenso auditório escuro, a projeção de um imenso close up com os olhos que sempre foram sua marca registrada. Chico Anysio, com voz clara, acentuada emoção, dizendo o poema que há trinta anos Manuel Bandeira (1886-1968) dedicou a sua musa na "Estrela da Tarde": "Os olhos de Maysa são dois não sei que

Troféu para todas veredas musicais

Paulinho da Viola (Paulo César Batista de Faria), às vésperas dos 48, cabelos enbranquecidos, elegantíssimo num terno marrom, emocionou logo no início do espetáculo em homenagem a Maysa, quando, com sua voz perfeita, interpretou as mais conhecidas das canções da inesquecível autora: "Ouça". Depois, foi a vez dele se emocionar: por quatro vezes recebeu as premiações que tinha todo direito - por seu maravilhoso álbum ("Eu Canto Samba", Barclay), que fez após uma parada de cinco anos em gravações.

Montagens com bom marketing

A fórmula de reunir fonogramas de diferentes artistas funciona muito em termos de marketing, que o diga a Sigla / Som Livre que tem 90% de seu catálogo neste sistema. Dos chamados "pau-de-sebo" - com artistas jovens, em início de carreira, as produções temáticas, são centenas as edições comerciais colocadas na praça com esta fórmula.

Nas asas do frevo

Asas da América, edição 1989 - novamente selo BMG - traz em seu repertório novos frevos de Carlos Fernando, percorrendo o eixo clássico do Carnaval brasileiro (Rio/Salvador/Recife/Olinda). É o caso de "No Dia em que Cristo Falou", interpretado por Chico Buarque, uma homenagem à Cidade Maravilhosa dedicada a Joãozinho Trinta e seu Cristo dos favelados; "Bahia Maria", na voz de Luiz Caldas; "Menina Pernambucana", com Alceu Valença; "Noites Olindenses", interpretada por Caetano; "Mamãe Aparecida", com o comercialíssimo Michael Sullivan - única presença dispensável neste disco.

Brasil-África numa trilha com balanço

A idéia de unir a poesia de nomes sagrados a versões musicais não é novidade. Olívia Hime, cantora e produtora cultural, realizou assim belos álbuns em homenagem a Manuel Bandeira (1886-1968) e Fernando Pessoa (1888-1935), no qual convocou nomes famosos da MPB para musicarem - e interpretarem - temas dos bardos.

O Som da Gente em terra de Marlboro (Os bastidores)

1 - As duas apresentações promovidas pelo Som da Gente, com patrocínio do Bamerindus, em Nova York, nos dias 10 e 11, anteciparam o show de Antônio Carlos Jobim e Gal Costa, que acontece nesta quarta-feira, 10, trouxe na capa uma foto de Tom, merecendo duas páginas num texto de Alison Steele, que lembra o fato de que há 27 anos - 22 de novembro de 1962 - acontecia no mesmo auditório (Carnegie Hall), o espetáculo da Bossa Nova, que deslanchou a entrada da música brasileira no mercado internacional.
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