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Aramis

Artigos por data (1989)

Desta vez, longas foram melhores que os curtas

Brasília

No campo de batalha

1) - Maria Letícia, premiada como melhor diretora no Festival do Cinema de Curitiba - e ganhando assim uma passagem aérea da Lufthansa, Rio-Frankfurt - não veio a Brasília, onde seu filme "1º de Abril - Brasil", foi exibido na mostra informativa. Mandou a atriz Tessy Callado, filha do romancista Antônio Callado ("Quarup"), que foi a primeira a chegar. xxx

A obra-prima de Glauber que está proibida há 13 anos

Brasília

No campo de batalha

1) Um Festival de Cinema se faz com filmes. E filmes interessantes não faltaram em Brasília. Mas também chegaram algumas estrelas - de maior ou menor intensidade.

Entre a política e o underground quem ganha o festival de Brasília?

Brasília

No campo de batalha

1) Apesar de um público reduzido, os encontros dos realizadores de filmes em competição nas manhãs, no hotel Carlton, têm sido produtivos em suas exposições. Mas dois dos realizadores de longas não compareceram: Octávio Bezerra ("Uma Avenida Chamada Brasil") encontra-se em Londres montando um novo documentário (sobre as queimadas no Brasil, produção para TV-BBC) e Lui Farias ("Lili, A Estrela do Crime"), desinteressado dos destinos deste filme e que teve problemas com a produção, preferiu ficar no Rio, ajudando seu irmão, Mauro Farias, na pré-produção de "O Inútil". xxx

Além dos filmes da mostra, há três lançamentos

Felizmente apenas três estréias regulares - todas com possibilidades de emplacarem segundas semanas - facilitam a vida dos cinéfilos, massacrados em termos de opções com a dupla dose de filmes inéditos e especiais que, de uma só vez, estão nas salas da Fucucu.

Que bom que um filme político como o de Lucia ter vencido em Brasília

Brasília

Um "Dia de Visita" que também foi emocionante

Umberto Martins, 41 anos, tinha todas as razões para sentir-se a pessoa mais feliz no encerramento do Festival. Presente desde a abertura - quando o seu curta, "Dia de Visita", antecipou ao primeiro longa em competição ("Uma Avenida Chamada Brasil" de Octávio Bezerra), viveu, com intensidade as emoções de seu primeiro festival.

Leminski é Oswald de Andrade no filme inacabado de Anísio

Tomada 1 - Paulo Leminski com uma maleta 007 caminha em direção às ruínas de São Francisco. Uma manhã de sol. Muita luminosidade. Tomada 2 - Um grupo de mendigos cerca o poeta. Que, na verdade, não é Paulo Leminski, mas sim o personagem Oswald de Andrade (que não só declama poemas, como atira-os, escritos, sobre o inusitado público). Corte para um imagem de quadrinhos. Cinema de animação dando forma visual a poemas concretistas de Leminski. xxx Ficção? Documentário? Piração?

No campo de batalha

Depois de passar um ano em Havana, coordenando a divulgação dos 30 anos da revolução cubana, a jornalista Rose Carvalho está de volta em São Paulo, quando na área na qual é mestre: promoção cinematográfica. E reiniciou suas atividades atuando do Cinema da Bienal, no quadro dos eventos especiais da 20ª Bienal Internacional. São seis curtas-metragens experimentais, criados por Vivan Ostrovsky. Neles, a artista manipula a linguagem cinematográfica de maneira a dar novos significados a imagens recolhidas pelo mundo.

No bangue-bangue, o massacrado foi Morricone

O mercado de trilhas sonoras vem crescendo, conforme aqui registramos há duas semanas. Portanto, com prazer, voltamos ao tema, especialmente porque se de um lado há as chamadas trilhas de oportunidade - como as que a onda Batman está impulsionando - existem também sound track especiais, do maior significado, como a do documentáro "Let's Get Lost" (RCA-Novas), antecipando a chegada deste longa-metragem biográfico sobre Chet Baker (trompete e vocal), cuja vida encerrou-se de forma trágica, em maio do ano passado, em Amsterdan, num acidente até hoje não devidamente esclarecido.

Bons tempos de Hollywood e selecionadas reedições

Se Morricone na leitura de John Zorn irrita os consumidores tradicionais da música de cinema, a compensação vem graças a CBS associada a Breno Rossi.

Que rei sou eu?

Aproveitando o clima eleitoral que ocupa todos os espaços, a Juventude Monárquica, esperançosa no plebiscito de 1993, quando a opinião pública pronunciar-se-á sobre a restauração da Monarquia, está distribuindo malas diretas com um release contendo uma entrevista de "um príncipe da Casa Imperial", acompanhado de oferta de um livro-documento, "A legitimidade monárquica no Brasil" (NCz$ 115,00, pedidos a Guadalupe Informática e Assessoria, Rua General Câmara, 270, 7ª andar, 90.010, Porto Alegre). xxx

Lobão e os presidenciáveis

Mais identificado com o hard rock por suas constantes prisões devido a dependência de drogas, mas com um público fiel, o compositor-cantor Lobão acabou sendo um dos raros autores que aproveitou o clima eleitoral para sair com uma música falando, mesmo que indiretamente, do tema que, em outras ocasiões - quando os compositores de marchas e sambas pareciam mais antenados com os grandes assuntos do momento - teria rendido sucessos populares, especialmente para o próximo Carnaval. xxx

Haja colírio para tantos programas

Quem se dispuser a acompanhar os filmes que ainda estão programados para a síntese da 13ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, há que ter muita disposição e tempo livre. Pois afora os filmes que estavam programados até amanhã, mais quatro longas foram acrescentados e serão mostrados no incômodo horário das 24 horas.

Depois de "Collor - a cocaína dos pobres", o livro sobre o "Brizula"

Na sexta-feira, 10, em Brasília foi lançado o livro-reflexão "Brizola" (editora Pajelança, 120 páginas), segundo livro sobre o momento político que o jornalista, ensaísta e professor Gilberto Vasconcelos, publicou em menos de 40 dias. O primeiro, "Collor - a cocaína dos pobres" (Icone Editora, 96 páginas, NCz$ 18,00) teve sua primeira edição (25 mil exemplares) praticamente esgotada em três dias.

O pensamento político de Giba

Algumas reflexões de Gilberto Vasconcelos em "Collor - a cocaína dos pobres" (A nova cara da Direita)": "A esquerda ainda não entendeu que o verdadeiro não é popular, assim como é através de história que rola a memória do Brasil. Nosso povo acredita que o inconcebível pode ser verídico. Alertando Leonel Brizola em 1979, o cineasta Galuber Rocha dizia que a razão mística é mais importante do que a razão política para chegar ao poder". xxx

Brizula, dobradinha imbatível?

Em "Brizula" - lançado há menos de uma semana em Brasília, o jornalista Gilberto Vasconcelos desenvolve algumas idéias que já havia colocado no ensaio "O preço da esquizofrenia na esquerda brasileira", a partir da página 27 de "Collor - a cocaína dos pobres". E na qual, inicia fazendo a seguinte análise:

A arte maior nas belas telas coloridas de Teca

Quadro a quadro, dia a dia, exposição após exposição, Estela Sandrini vem construindo uma carreira sólida honesta a que a inclui entre nossas mais importantes artistas plásticas. Numa cidade a cuja generosidade (ingenuidade?) da imprensa e círculos (dito) intelectualizados, vendem-se alhos por bugalhos e o amador de ontem é o profissional (sic) badalado nas colunas e vernissages de hoje, artistas como Teca - forma afetuosa com que seus (muitos) amigos a chamam - é uma artista que merece especial atenção.
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