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Plínio Marcos

No campo de batalha

"Que bom te ver viva" já poderia ter sido visto em Curitiba. Lucia Murat se dispôs a trazê-lo para o encerramento do Festival do Cinema Brasileiro, organizado pelo colunista Alcy Ramalho Filho em setembro último. Infelizmente, por excesso de longas que ali competiram, faltou espaço para que o excelente documentário tivesse sua apresentação hor concours. xxx

Mesmo na pobreza, haverá 22º Festival de Brasília

Nos últimos 26 anos o Festival de Cinema Brasileiro de Brasília tem uma longa história de dificuldades em sua sobrevivência. Na época mais difícil da ditadura militar, a resistência democrática que representava aquele evento irritava setores do governo que, por alguns anos, chegaram a suspendê-lo. Nos últimos anos, dificuldades financeiras e, por último, em 1988, divergências entre a presidência da Fundação Cultural do Distrito Federal - ocupada pelo Maestro Marlos Nobre - com as pessoas que o organizavam, também levaram a ter edições praticamente improvisadas.

Sexo sem excitação (em ritmo inglês)

20 anos depois de ter surgido na televisão inglesa, renovando-se em termos de sátira e crítica - e comparado apenas aos irmãos Marx por seu anarquismo - o Monty Python, já desfeito como grupo, tem uma presença que só agora começa a chegar ao grande público, ao menos no Brasil. Por coincidência, dois filmes em exibição na cidade mostram aspectos diversos dos talentos deste irreverente grupo que, em trabalhos coletivos, até agora, havia sido curtido por pouca gente (ver outro texto nesta mesma página).

Duelo (verbal) no palco

Se o júri do troféu Gralha Azul já tivesse sido designado e houvesse tido a oportunidade de assistir o inesperado e surpreendente "happening" que aconteceu na fria tarde de quarta-feira, 27 de julho, no grande auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, por certo premiaria seus intérpretes na cetegoria da espontaneidade/sinceridade. Se houvesse uma câmara de vídeo para registrar o que ali aconteceu, teria-se um precioso - e hilariante - documento sobre como andam as relações entre a classe teatral em Curitiba.

Conversas com Adherbal e o teatro para leitura

Quem chega a Curitiba nesta semana é Adherbal Júnior, cearense há anos radicado no Rio de Janeiro, um dos mais criativos diretores de teatro surgidos nos anos 70. Vem a convite da produtora Sônia Garcia para fazer a parte cênica do super vídeo-clip "O Escravo", de Carlos Gomes, que com ajuda da Fundação Teatro Guaíra será rodado na Ilha do Mel. O coral sinfônico do Guaíra participará desta produção, num apoio para que a Fundação Educativa, do Rio de Janeiro, tenha em breve um vídeo a ser apresentado em toda a cadeia de TVEs do Brasil. Menos no Paraná, onde não existe televisão educativa.

A arte de Teca e Tião

Sebastião Tapajós é o exemplo de como um artista pode se tornar querido numa cidade. Até dez anos passados, raros eram os que tinham ouvido falar neste violonista paraense que vinha se apresentando mais na Argentina do que no Brasil. Mas bastou o bom Tião descobrir Curitiba para aqui fazer uma espécie de ponto de apoio para suas andanças internacionais. Simples, cordial e, sobretudo amigo dedicado, Sebastião vem dando uma das maiores contribuições artísticas a muitos músicos da terra.

Ritmo do balé

William Senna, mineiro de Rio Casca, 39 anos, é a outra grande revelação de violinista e compositor: em "O Homem do Madeiro", produção de Egberto Gismonti, pelo selo Carmo, William mostra dez composições das mais expressivas, nas quais emprega o violão, o corrupio e a voz, tendo a participação de Gismonti nos teclados em "Ventre da Lua" e "Porã" e no segundo violão em "Colméia", enquanto Dulce Bressane, com sua acariciante voz (e é uma pena que ela não faça um disco como cantora) em "Horizonte" e "Porã".

O Teatro do Sesi e a sua ocupação

Em demonstração de muito cavalheirismo e educação, o médico Ayrton Ricardo dos Santos, responsável pela administração do novo Teatro do Sesi, envia-nos atenciosa carta, com esclarecimentos sobre a filosofia de ocupação daquele espaço, pertencente à Federação das Indústrias do Estado do Paraná, objeto de comentário que aqui fizemos no último dia 17. Inicia dizendo que entende perfeitamente nosso ponto de vista. "dentro do enfoque que sua reconhecida preocupação com a arte e a cultura permite visualizar". A seguir:

Artigo em 06.09.1985

Túlio Vargas, 54 anos, ex-deputado, ex-secretário da Justiça, hoje próspero e tranqüilo empresário, continua a escrever romances históricos relacionados a personagens paranaenses. Começou com uma biografia do bisavô materno - Telêmaco Borba - e não parou mais. Agora, fez uma biografia do deputado Nilson Batista Ribas, aproveitando para desenvolver um estudo genealógico das famílias Baptista e Ribas. O livro ("Pé Vermelho") será objeto de um lançamento festivo, quarta-feira próxima, na luxuosa Galeria Dell 'Arte.

Artigo em 03.10.1981

O empresário Thiago Ferrante, iniciando novas atividades: agora é proprietário do "Tênis Sport", uma das duas academias particulares de tênis da cidade. Instalada nos fundos do Colégio Cajuru, com seis quadras, a academia será duplicada nos próximos meses, já que há mais de 500 pessoas na fila de espera para, nos horários mais diversos, começar o treinamento deste esporte sofisticado, caro, mas que começa a ser popularizado. Thiago, jovem de vivência internacional devido aos seus múltiplos empreendimentos, tem números que provam a viabilidade econômica.
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