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Sílvio Caldas

MAPA, 3ª edição (que não falte alpiste...)

Só o fato de se ouvir um chorinho do melhor nível como "Arrepiado", de Celso Pires, 26 anos, ou uma proposta realmente inteligente de letra-caleidoscópica, como "Receita", de Marinho/ Paulo Vítola, já faz com que se saúde, entusiasticamente, o Terceiro Movimento, do MAPA, idealizado em princípios de 1975 por Paulo Vítola e que hoje, com serenidade e inteligência, tem continuidade graças a Mário Gallera, 27 anos, compositor e violonista dos melhores.

Voz & Violão

O violão continua a ser o instrumento-base para acompanhar a emepebe, garantindo, sempre, aos nossos compositores-intérpretes uma segurança harmônica, que poucos outros [instrumentos] possibilitam. Três exemplos, em diferentes gêneros, estão em elepes que aparecem agora nas lojas.

Em todas as rotações... Em todas as direções...

Numa pequena sala do [último] edifício na Avenida Rio Branco, no Rio de Janeiro, onde a Phonogram tem seus escritórios, um homem trabalha em silêncio. Apenas uma escrivaninha, uma estante e uma atenciosa e competente secretária - a [simpática] dona Lucy. Mas neste pequeno espaço físico, [Maurício] Quadrio cria as mais importantes coleções fonograficas brasileiras, produzindo projetos excelentes em termos de cultura musical. Lançou, há poucas semanas, a obra de Vivaldi, em [álbum] de 10 [elepês].

A música de Carnaval (V)

A televisão, que há 15 anos inspirou uma primeira sátira ("Me Dá Um Dinheiro Aí", criada por Ivan, Homero e Glauco Ferreira, com base num tipo humorístico interpretado por Moacir Franco, também o intérprete da Marchinha) motivou uma das poucas músicas em condições de aparecer no Carnaval que hoje inicia: "Marcha do Kung-Fu" de Brasinha, gravada pelo sambista Djalma Dias. Com uma letra simples e comunicativa, a marchinha tem sido bastante divulgada nas rádios e esta entre as que a SDDA, que controla seus direitos autorais, deposita maiores esperanças.

Artigo em 23.02.1975

Maurício Fisbein, executivo da Livraria José Olympio Editora nos Estados do Paraná e Santa Catarina, está diversificando suas atividades: associou-se ao poderoso grupo Maringá-Turismo e será o diretor da filial de Curitiba. Com experiência de quase 30 anos no mercado editorial. Fisbein - que é também um bom violonista, experte em serestas e o maior amigo de Silvio Caldas no Paraná - incluiu a filial da José Olympio entre as que mais faturam, não só na venda de livros, mas também nos outros setores (ensino, audio-visuais, etc.) em que a empresa atua.

11 cassetes contam a história de Rosa

Fonograficamente, nenhuma gravadora lembrou-se de aproveitar os 50 anos da morte de Noel Rosa e reeditar um disco com músicas - em sua voz ou na das grandes intérpretes de sua obra, como Marilia Batista ou Aracy de Almeida. Felizmente, o ex-locutor e hoje empresário Costa Manso, da Collector's Editora Ltda., possuidor de um arquivo invejável de matrizes de programas dos tempos de ouro do rádio brasileiro, lançou no último dia 5, nada menos que onze cassetes com 22 programas da série "No Tempo de Noel Rosa", irradiados pela Rádio Tupi em 1951. xxx

Monumentos da MPB

Uma das metas do maestro Marlus Nobre, ao assumir a direção do Instituto Nacional de Música, foi a de desenvolver um projeto para reeditar o que existe de fundamental na música brasileira - tanto popular como erudita. "É tão pouco e foi tão mal lançada, na época, que, reeditando, as gravadoras estarão oferecendo ao público uma novidade" a firma Marlus que, no setor popular, assessorado por expertos como Fernando Lobo, Ary Vasconcelos e Maurício Quadrio, já viu este plano bem encaminhado.

Chorando com Joel

Há três anos, no 2o aniversário do Teatro do Paiol, o seresteiro Sílvio Caldas ali fez uma temporada magnífica aliás, a única vez em que se apresentou em teatro em Curitiba nos últimos anos. É claro que perante uma personalidade tão fascinante como o "Caboclinho Querido", outros músicos ficam eclipsados, mas Silvio, nas três noites do show, fez questão de destacar o nome de seus acompanhantes.

A importância das reedições (Chico, Nelson, Jacob e outros)

Quando insistimos na importância das reedições, o fazemos pela consciência que temos de que somente se conhecendo e divulgando [os] importantes períodos de nossa música popular poderemos despertar em novas faixas de público (e gerações), o entusiasmo, o amor, o respeito pelos nossos compositores, intérpretes e instrumentistas - durante anos esquecidos e anônimos em seus trabalhos rotineiros em rádios, estúdios, e orquestras de bailes - mas altamente criativos e que só agora, mercê do trabalho de pesquisadores como Ricardo Cravo Albim, J. L.
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