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João Bosco

Tacadas de Newman fazem conto de João ressurgir

A revista "Panorama" (maio/87) a propósito da estréia de "A Cor do Dinheiro" ("The Color Of The Money", 86, de Martin Scorcese), que deu o Oscar de melhor ator a Paul Newman, fez uma ampla reportagem sobre o snooker em Curitiba, O disco-brinde produzido pela Coca-Cola, no ano passado, "Villa & Tom", trouxe na capa uma bela ilustração de Melo Menezes, mostrando Heitor Villa-Lobos e Antonio Carlos Jobim, como sinqueiros, já que ambos sempre foram adeptos do bilhar.

Geléia Geral

Dentro da música religiosa, os cantos gregorianos constituem um gênero muito especial. Com uma tradição milenar, esta forma de expressão religiosa-musical tem ampla bibliografia e extensa discografia, infelizmente pouco editada no Brasil. No Paraná, possivelmente um dos maiores estudiosos e conhecedores de cantos gregorianos é o jornalista Aroldo Murá Gomes Heygert, homem de profundas convicções religiosas e que, com bom gosto, vem construindo uma discoteca especializada.

A poesia de Bandeira ganha a melhor música com Olívia

O centenário de nascimento de Manuel Bandeira (Recife, 1886 - Rio de Janeiro, 1968) teve duas comemorações retardadas para 1987, mas assim mesmo com a maior validade: as edições do álbum "Estrela Da Vida Inteira", de Olívia Hime (Continental, janeiro/87) e o belíssimo livro "Bandeira Da Vida Inteira" (1), uma criação editorial de Salvador Monteiro e Leonel Kaz, das Edições Alumbramento - com financiamento da IBM Brasil, mas também à venda em algumas livrarias da categoria (Cz$ 650,00 o exemplar).

Canta, Brasil!

Bendita música popular brasileira. Num sopro revigorante, temos cantores personalíssimos e marcantes como Ney Matogrosso e Tim Maia em novos e marcantes discos, João Bosco internacionalizando um canto de origens afro, com scats em que une a malandragem e a Picardia (ao ponto de ter até uma faixa proibida para difusão pública), novos talentos como o pernambucano Fernando Pinto e o baiano Vevê Calazans, e a garra de Marçal, que como percurssionista e intérprete mantém a tradição familiar, lembrando que seu pai foi o grande parceiro do inesquecível Bide.

Canta, Brasil!

Bosco, de Minas a África com o canto para o mundo Para quem se acostumou a ouvir o João Bosco irônico, romântico e facilmente cantável de sucessos como "Kid cavaquinho" e "Dois pra lá, dois pra cá", realmente não é fácil, a primeira audição, entender/absorver o João Bosco da atual fase.

Albino Pinheiro, um carioca 100%

Para muitos, ele não é apenas a imagem do carioca perfeito. É a própria griffe do Carnaval, da alegria, da animação e das festas populares. Sobrinho de um dos grandes compositores brasileiros - Custódio Mesquita, advogado, ator bissexto (apareceu, entre outros filmes em "Lucia McCartney" e agora será produtor-ator de um filme sobre Natal da Portela, que Paulo César Sarraceni começa a rodar nesta semana), a classificação que melhor se ajusta a Albino Pinheiro é a de "Agitador Cultural".

Uma "Carmen" curitibana

Carlos Triencheiras se entusiasma com o personagem de Maria Bueno, uma mulher bonita, independente e alegre, que desafiando tabus e preconceitos sexuais, tinha posições liberais na provinciana Curitiba do final do século XIX e que morreu, tragicamente, assassinada por um militar. No entendimento do coreógrafo português - que vem dando ao Ballet Guaíra uma projeção internacional - a personagem de Maria Bueno tem a força de uma Carmen, lembrando a morena e sensual cigana que Prosper Merimée (Paris, 1803 - Cannes, 1870) criou no seu romance, publicado em 1845.

João, jazzístico, genial, internacional, maravilhoso

"Quem quer viver um amor Mas não quer suas marcas Qualquer cicatriz Ah, ilusão, o amor Não é risco na área Desenho de giz" ("Desenho de giz" João Bosco/Abel Silva) A voz, um instrumento. As palavras, uma peça de ourives. Trabalhadas à exaustão. Perfeitos cristais. Diamantes transparentes e preciosos. O criador que se recusa a aceitar a criatura definitivamente como forma perfeita. Assim buscando sempre novas formas, mergulhando no mais profundo dos sentimentos - dando vida e calor a imagens que, para outros, seriam apenas formas bem acabadas.

Foram poucos gols na futebolgrafia

Considerando que o Brasil é o país do futebol, a musicografia inspirada pelo esporte-rei não é tão significativa quanto deveria. Quem ainda mostrou, recentemente ("O Estado de São Paulo", 25/5/85) a pobreza musical em termos de futebol como temática foi o jornalista Zuza Homem de Mello, ex-presidente da Associação de Pesquisadores da Música Popular Brasileira e produtor do programa de maior audiência na Jovem Pan, em São Paulo.

Declaração de voto

Para esclarecer mal entendidos: a convite da Associação das Escolas de Samba e Blocos Carnavalescos de Curitiba e da Comissão Executiva do Carnaval, integramos, mais uma vez, o júri. Ao lado de Paulo Cesar Loureiro Botas, frei dominicano, assessor da FCC, compositor e cantor, julgamos o item Samba-de-Enredo.
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