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Dory Caymmi

Teatro

Dentro da válida abertura para o campo da música popular que, em momento iluminado, o maestro Isaac Karabitchevsky propôs para o VII Festival de Música de Curitiba, sem dúvida o nome mais importante que veio à nossa cidade é o de Dory Caymmi, já que em que pese o indiscutível valor de Egberto Gismonti, o autor de "O Sonho" é um músico de formação erudita e que embora tenha feito 3 lps aparentemente buscando uma comunicação mais popular, nunca deixou de ser o criador sofisticado, elitista - num isolamento que, segundo informações não confirmadas, se transmite a dificuldades de relacionamento

Gente

A chegada de Egberto Gismonti em Curitiba, onde concluirá o curso de música popular iniciado por Dory Caymmi, coincide com o lançamento de seu quarto LP - o melhor em seis anos de carreira, e no qual confirma ser hoje um de nossos três mais importantes compositores-intérpretes, no que tange à criatividade. Um disco de imensa beleza musical, que exige um longo comentário - que fica para uma próxima ocasião. Aqui, antes mesmo de qualquer papo pessoal com Gismonti, um rápido registro, na base do que ele escreveu, dia 9 último, seu amigo José Carlos Oliveira, no "Jornal do Brasil".

Musicalidade de Egberto

Egberto Gismonti, 28 anos, que hoje a noite faz um dos mais importantes concertos dos múltiplos acontecimentos musicais ocorridos durante o Festival, sacrificou seu descanso de sábado à tarde para, democraticamente, "fazer um som" com os 25 jovens que estão assistindo suas aulas no colégio Tuiuti. O autor de "O Sonho", ao assumir a turma deu um ultimatum: só iria ensinar para quem estivesse realmente ligado na música e assim dos 60 alunos que haviam iniciado o curso, com Dory Caymmi, restaram apenas 25, "mas maravilhosos, todos realmente musicais".
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