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César Camargo Mariano

A música instrumental, com quem sabe fazê-la muito bem

A música instrumental é sempre agradável. Seja o jazz de mestres inesquecíveis e que há muito já se foram - como Duke Ellington e Tommy Dorsey, sejam as criativas improvisações de Dizzy Gillespie ou do trombonista Curtis Fuller, em lançamentos excelentes da pequena mas sempre organizada Imagem. No Brasil, também boa música instrumental: enquanto a CBS não faz chegar às lojas o aguardado novo lp-solo de Cesar Camargo Mariano, gravado ao vivo, temos um excelente álbum de outro grande tecladista - Gilson Peranzzetta, em produção independente.

Instrumentistas de qualidade, no Paiol, e com seus bons LPs

A música instrumental continua em alta. Ainda hoje, no Paiol, é possível aplaudir o excelente grupo Pau Brasil, cujo novo elepê foi lançado pela Copacabana. Além do disco do grupo, dois de seus integrantes podem ser apreciados em outros álbuns: o baixista Rodolfo Stroeter num disco-solo - ("Mundo", Continental), enquanto o baterista Azael Rodrigues está no grupo Painel, que divide com César Camargo Mariano um dos mais audaciosos álbuns do ano - "Ponte Com as Estrelas", gravado ao vivo em 46 canais.

"Além Da Paixão", o conto moral de Bruno

Se "O Cinema Falado" provocou, ao ser exibido hors concours no FestRio-86, polêmicas e discussões, "Além da Paixão", de Bruno Barreto quando mostrado no encerramento do II FestRio, provocou apenas vaias e decepção. Realmente, para quem vinha apostando no talento de Bruno Barreto ("Tati, a Garota", 1973; "A Estrela Sobe", 1974; "Dona Flor e Seus Dois Maridos", 1975), o seu novo filme foi mais frustrante do que "Amor Bandido" (1978) ou mesmo "Gabriela" (1982), fracasso de público e crítica.

Na época do vídeo, poeta Emílio ressurge na tela

Durante o XIV Festival de Cinema Brasileiro em Gramado, a partir de segunda-feira, Claudinho Pereira, produtor de tv e animador cultural gaúcho, deve apresentar novidades sobre uma idéia que o vem fascinando nestes últimos meses: o I VideoPô-Sul. Um amostra não competitiva do que vem sendo produzido em termos de vídeo, por realizadores independentes, do Sul do Brasil. E nesta mostra, o Paraná poderá ter uma participação ao menos com um longa-metragem, "A Revolução dos Brasis" de Altenir Silva (hoje, 20h30min, pré-estréia na Cinemateca do Museu Guido Viaro). xxx

Um homem, Uma mulher

GEBRAN, OS TECLADOS - Se conseguisse dedicar-se apenas a sua oficina eletrônica ele seria um homem quase rico. Ao menos, dono de uma empresa que poderia concorrer até na fabricação de aparelhos de som. Afinal, poucos conhecem tão bem os segredos da eletrônica. Se tivesse dedicado-se apenas ao teclado, poderia estar no mesmo nível de tecladistas como Cesar Camargo Mariano ou Luisinho Eça. Afinal, seus dedos nas brancas teclas produzem sons que vem do coração.

Aldir e Maurício, no melhor disco de 1984

Há quatro anos, Maurício Tapajós (Rio de Janeiro, 27.12.1943), dono já de uma sólida obra com ilustres parceiros - paralelamente a uma das mais lúcidas e corajosas lutas em defesa dos direitos autorais - gravou um elepê como intérprete ("Olha Aí", produção da Sociedade de Artistas e Compositores Independentes Ltda.). No primeiro semestre de 1984, Maurício voltou aos estúdios para fazer um álbum duplo, - desta vez registrando a parceria com Aldir Blanc e realizando aquele que é, em nossa opinião, o melhor disco produzido no Brasil em 1984.

Canto negro do mineiro Bosco

Para quem acredita na reencarnação, pode-se até dizer que em outra época João Bosco foi um negro cantador de nostálgicos blues, gospels e labor songs. A facilidade que tem de fazer scats - o canto sem letra - nos transfere a imagem para uma outra galáxia sonora, distante daquela que é a dos nossos dias. Mais do que nunca esta sensação está presente ao se ouvir "Gagabirô" (Barclay, novembro/84), o mais negro de todos os discos de João Bosco - e sem favor, um dos melhores trabalhos fonográficos do ano.

De gente & fatos

Fernando Fontana, advogado, empresário, ex-secretário da Indústria e do Comércio, antes de tudo um dos paranaenses mais bem preparados, em termos culturais e executivos, já é chamado, pelos amigos, de "Sr. Constituinte". Embora, por modéstia, não faça especulações sobre uma eventual disputa eleitoral, ele é lembrado como um dos nomes para integrar uma bancada de peso que o Paraná deverá eleger para elaborar e aprovar a futura Constituição. Advogado da turma de 1959, pela Universidade Federal do Paraná, Fernando Fontana foi o primeiro aluno, durante todo o curso, em Direito Constitucional.

Pianistas iluminados em momentos divinos

Que beleza !. Há tempos que não havia a coincidência tão feliz de simultaneamente sairem três discos de música instrumental com tamanho nível de criação e execução : " Coração de Estudante ", com Wagner Tiso ( Barclay ), ( Solo/Barclay ) e " Prisma " com Cesar Camargo Mariano / Nelson Ayres ( Pointer ) estão, desde já com lugar assegurado entre os dez melhores momentos instrumentais do ano.
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