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Aramis

Universidade & seu Campus

Até o final de 1975 o reitor Theodócio Atherino pretende que a Universidade Federal esteja agrupada em três núcleos básicos. Esta será uma das conseqüências objetivas do detalhado trabalho que sua assessoria de planejamento, dirigida pelo arquiteto Lubomir Ficinski, vem elaborando há alguns meses e que dará maior racionalidade à nova realidade didática advinda da implantação da reforma. Atualmente, a multiplicidade de núcleos da UFP - 13 no total, espalhados em diversos pontos da cidade - é um dos fatores que mais prejudica o aproveitamento das aulas, obrigando os alunos a se locomoverem em poucos minutos - como se isto fosse possível, do Centro Politécnico ao Bacacheri ou da Praça Santos Andrade à Rua Coronel Dulcídio. xxx Com uma área total de aproximadamente 180 mil metros quadrados, o que dá uma média de quase 18 metros para cada um dos 10.790 alunos a Universidade Federal deverá ter os seus 52 departamentos dos 11 setores básicos agrupados em três campus: no Jardim das Américas, as áreas tecnológicas, no Bacacheri às áreas agrárias e ciências naturais e no núcleo central compreendido pelo edifício da Universidade na Praça Santos Andrade, instalações na Rua XV e Hospital das Clínicas, os setores de ciências biológicas, humanas sociais aplicadas, letras e artes. Evidentemente que novas construções terão que ser feitas e alguns prédios serão abandonados - como as obsoletas instalações da antiga Faculdade de Farmácia na Rua Coronel Dulcídio ou da Escola de Engenharia Química no Juvevê. A Reitoria por sua vez, retornará ao prédio da Praça Santos Andrade, que com suas colunas gregas identifica o espírito da Universidade, em seus 62 anos, com a nossa cidade. xxx Mas, antes que isto aconteça, o reitor Atherino está preocupado em ter em mãos um completo levantamento de quem faz o que e quando na universidade. Para tanto, os 1.432 professores estão informando exatamente tudo sobre seus setores, com base no que se poderá partir para um planejamento capaz de libertar a mais antiga Universidade do Brasil da arteriosclerose que há décadas impede um desenvolvimento à altura de nosso Estado, limitando sua ação dentro da comunidade.
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Nenhum
Tablóide
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02/06/1974

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