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Transbrasil, a revista no ar

Mais uma revista de alta circulação está no ar. A Transbrasil, seguindo os exemplos da VARIG ("Ícaro") e VASP ("Viaje Bem"), também criou uma "air organ", que nesta semana passou a ser distribuída a bordo de seus aviões. O editor da nova publicação - ainda sem título, pois não houve nem uma sugestão perfeita (chegou-se até a pensar em nomes ridículos como "Cisne Real" e outras bobagens), é um jornalista de ligações curitibanas: Elmar Bones da Costa. Há 19 anos, quando a editora Abril implantou a revista "Veja", Elmar, gaúcho de Porto Alegre, então com 23 anos, foi escolhido para cuidar da publicação no Paraná. Jovem dinâmico, Elmar Firmou-se como um dos melhores profissionais da primeira equipe da "Veja", publicação que só viria a deixar alguns anos depois. Posteriormente, Elmar foi um dos editores do "Coojornal", em Porto Alegre - ali fazendo denúncias sérias que lhe custaram processos na Justiça Militar e, mais recentemente, chefiou a sucursal gaúcha da "Gazeta Mercantil". Agora, associado a outro profissional dos mais competentes da imprensa gaúcha - Juarez Fonseca, da "Zero Hora", e amparado numa grande equipe de colaboradores, Elmar cuida da revista da Transbrasil, cujo primeiro número traz em suas 90 páginas, em português e inglês, textos de José Antônio Pinheiro Machado (falsificação de bebidas), uma belíssima matéria (com fotos e Othmar Seehauser) sobre o Vale dos Trentinos, ou seja, "um imenso e generoso vale dominado pelo Rio Itajaí e seus afluentes, em Santa Catarina, a meio caminho de Florianópolis e Blumenau" - e no qual, aliás, nasceu o cartunista Dante Mendonça, editor deste "Almanaque". Paulo Cotrim, especialista em gastronomia, fala sobre o bairro da Bixiga, em São Paulo, enquanto Jorge Amado produziu um texto exclusivo sobre a Bahia, é claro! xxx Falando em publicações de bordo, justiça se faça: há 11 anos, Faruk El Khatib, ex-Grafipar, ex-Correio de Notícias, ex-Rádio Estadual e ex-Penthouse, agora trabalhando em turismo, criou uma revista de passatempos que teve sucesso junto a Varig [VARIG]. A revista de Faruk circulou por mais de 5 anos, com capas criadas por artistas plásticos de renome - e que, ao final de cada ano, constituíam um salão de arte. A revista acabou, mas seu espaço ainda não foi preenchido.
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Almanaque
Tablóide
3
31/07/1987

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