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Aramis

Samperi, um cineasta inquieto

Em 1967, "Obrigado Tia" revelava em Salvatore Samperi um cineasta inquieto, da mesma linha do anárquico e revolucionário Marco Bellochio, que dois anos antes com "De Punhos Cerrados" (I Pugni In Tasca, 65) havia surpreendido a crítica e o público pela pujança de suas imagens. Mas apesar do impacto de "Grazie Zia" com o mesmo Lou Castel de "De Punhos Cerrados" é Lisa Gastoni, os três filmes seguintes de Samperi não encontraram distribuição no Brasil: "Cuore di Mamma", 68, com Carla Gravina; "Uccidete il Vitelo Grasso e Arrostitelo", 69, com Jean Sorel e Marilu Tolo e "Un Anguilla da Trecento Milioni", 70 com Otavia Piccolo. "Benditos sejam os ricos" (Beati I Richi, 72), com a bela Sylva Koscina chegou até o Brasil mas de forma quase anônima. Em compensação. "Malicia", que Salvatore realizou em 1973 com Laura Antonelli e Alessandro Mommo, recebeu entusiásticos aplausos na Itália e só agora 7 anos depois tem lançamento com estréia prevista para amanhã no Cine Rivoli. Posteriormente a este "Malicia" - um filme em que une o erotismo e a crônica de costumes com graça e inteligência. Samperi realizou "Pecado Venial"(Peccato Veniale), com os mesmos interpretes - e uma espécie de continuação; "Scandalo" (75) "Sturmptruppen" (76) e "Nene"(77), entre outros que continuam inéditos entre nós!.
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Nenhum
Teatro
13
13/08/1980

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