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Pianistas

Pedrinho Mattar, 44 anos, caçula de uma família de 10 irmãos - um dos quais, pianista e advogado, morou muitos anos em Curitiba (faleceu há algum tempo) é tecladista sofisticado. Elegante em seu estilo e apresentação, Pedrinho é disputado pelos mais caros "pianos-bares" de São Paulo, além de ser requisitado também para tocar em festas dos maiores contribuintes do Imposto de Renda do Brasil. Não pretende ser um pianista de harmonias jazzísticas como Dick Farney, mas, sim, apresentar sempre um repertório de bom gosto, suave. O tipo do disco que antecede o amor, para aqueles bons momentos com a companhia amada. Isto faz com que seus discos vendam tanto nas lojas, como nos próprios ambientes onde atua. "Pedrinho Mattar Especial" RGE/Pick) chega agora no volume 3, e como todos os seus demais elepês - exceto "Rhapsody In Blue", feito na RCA, há 12 anos - é um disco suave, onde desfila um punhado de músicas que o público aprecia. Assim, vai desde o choro "Odeon" de Ernesto Nazareth ao insuportável (pela repetição) "Tema de Lara", do filme "Dr. Jivago", mas incluindo também obras-primas como "Ligia" (Tom), "Singin'In The Rain", "Trocando em Miudos", "La Barca" e "La Última Noche" - o que sempre insinuam muito. Enfim, Pedrinho é um cavalheiro que sempre agrada ao dedilhar seu piano romântico.
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Nenhum
Música
27
27/04/1980

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