O higiênico papel
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 16 de junho de 1974
Uma prova de elevação do padrão econômico do curitibano, numa curiosa estatística: só das duas marcas mais finas (e caras) de papel higiênico, são vendidas na cidade, mensalmente, 800 mil unidades, o que dá uma média de mais de um rolo por habitante. A Companhia Melhoramentos, que tem na fabricação de papel higiênico um faturamento quase 40 vezes maior do que com a sua produção editorial, suspendeu a fabricação das marcas Mimoso e Sul-América, mas em compensação a Sublime (Cr$ 1,10 o rolo) tem uma colocação de 6 mil pacotões (60 rolos em cada) nos supermercados, farmácias e armazéns da cidade (só o Demeterco vende 360 mil rolos por mês), sendo que o seu principal concorrente é o Finesse, mais sofisticado e vendido a Cr$ 2,00. Em compensação o Bágua, produzido por uma fábrica do Rio Negrinho, SC, é o mais econômico: cada unidade não passa dos Cr$ 0,50. No Brasil, há 12 fábricas disputando este higiênico mercado.
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