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Aramis

Nordestinos sem sotaque

Baby Consuelo (Bernadete Dinorá de Carvalho Cidade, Niterói, RJ, 1932) gosta de música brasileira tradicional. Aprendeu isto no tempo dos Novos Baianos, chegou a gravar chorinhos e até uma apaixonada versão de "eu e a Brisa" (Johnny Alf). Só que no consumismo a que se atirou, ao lado do marido Pepeu Gomes (também es-Novos Baianos), "roqueirizou-se" ao gosto do público jovem. O casal cintilante, em trajes multicoloridos/especiais, tem um marketing próprio, que os transforma em produtos industrializados. Mais uma vez sente-se isto em "Kryshna Baby "(CBS), novo disco de Consuelo, trazendo na capa fotos da mamãe Baby e o seu filhinho Kryshna (na contra-capa, Baby apareceu grávida de 7º mês). Gravado entre Los Angeles e Rio, com a participação de ótimos músicos (Airton na percussão; Didi Gomes, Abe Lobariel e Freddie Washington nos baixos; Ronnie Foster nos teclados), tem todo o esquema para se aproximar e o público que lota os estádios onde se apresenta. Mas o tempo passa e o que não passa é a os MPB que Baby sabe cantar. E como esperamos ouvi-la um dia, novamente.
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Almanaque
Tablóide
1
01/07/1984

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