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Aramis

Na Estadual, afinal a direção é do ramo

Afinal, gente do ramo na direção da Rádio Estadual do Paraná: Palito (Lourival Pedrassian) foi elevado, merecidamente, a sua direção geral, substituindo ao advogado Tony Carletto, amigo de infância do ex-governador João Elísio, que ali se encontrava substituindo ao editor Faruk El Khatib. Com quase 30 anos de radiofonia, Palito é um profissional dos mais experientes, dirigindo também, em Curitiba, a Atalaia, emissora que disputa, ouvinte a ouvinte, o primeiro lugar entre as AMs. Palito é um dos mais fiéis e antigos amigos do governador Álvaro Dias. Afinal, na primeira metade dos anos 60, quando dirigia a Atalaia, em Londrina, ali apareceu um garotão de bonita voz e ótima aparência, que desejava fazer um programa. Palito gostou do rapaz e o contratou para fazer um programa destinado a faixa jovem. Título do programa: "É uma brasa, mora!". A audiência do programa foi tão grande que o apresentador, que havia vindo de Maringá, se animou e concorreu a vereador. Ganhou com expressiva votação. Seu nome: Álvaro Dias. xxx Palito vinha exercendo, já há dois anos, a gerência executiva da Rádio Estadual. Afinal, tanto Faruk como o seu substituto, Tony Carletto, pouco ou nada entendiam de rádio e cabia a Lourival cuidar da parte técnica. Agora, como o secretário Fábio Campana, da Comunicação Social, sonha, mais uma vez (como outros que antecederam) em que possa sair a encantada Fundação Rádio e TV Educativa do Paraná, Palito está na direção geral da emissora e para a sua vaga trouxe um veterano radialista, homem experiente do setor - Mourão Filho, que já passou por inúmeros prefixos. xxx Além de ser um homem prático, Fábio Campana tem um handcap para tentar viabilizar, realmente, a Estadual como uma emissora que cumpra a sua finalidade (educação e cultura), assim como a TV Cultura, deixe de ser um sonho distante: Álvaro Dias deve ao rádio e a televisão grande parte de sua carreira política. Assim, ao contrário de seus antecessores, pode ser que rompa as amarras, afaste os incompetentes e realize, finalmente, aquilo que o saudoso Aluísio Finzetto (1914-1976) sonhava há mais de vinte anos: que o Paraná tivesse uma rádio e uma estação de televisão cultural.
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Almanaque
Tablóide
17
09/04/1987

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