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Aramis

As mulheres, a faculdade, a poesia e as crianças

Curitiba tem desde ontem mais uma escola superior: após marchas e contramarchas, foi aprovado pelo Conselho Federal de Educação o funcionamento da Faculdade de Ciências da Administração e Comércio do Exterior, instalada, na Rua Comendador Araújo, 404 - onde até há pouco existia a galeria de Arte, Largo do Comendador. Ontem, ao entardecer, a Sra. Clotilde Maeder Valente, presidente da entidade mantenedora da nova faculdade, e o advogado Fernando Carneiro, diretor receberam para um coquetel comemorativo ao inicio das atividades desta unidade de ensino superior. Que terá inicialmente 30 professores e fará os exames vestibulares dentro de 45 dias, para começar a funcionar em março próximo. xxx Mais uma poetisa na praça: Shirley Maria Queiroz publicou com seus próprios recursos - economia de seus salários de barnabé da Prefeitura de Curitiba o livro "Uma Rosa na Chuva". E como a venda em livrarias não dá muitos resultados para os autores, jovens e desconhecidos. Shirley está partindo para a venda direta de suas poesias. Domingo, no sol da feira de arte popular, na Praça Garibaldi, apregoava a sua lírica na esperança de que houvesse quem se interessasse pelos seus versos. Houve. xxx A professora Loris Marchesine, que acaba de deixar a presidência da Associação de Pais e Mestres do Colégio Lamenha Lins, assumindo novas incumbências: a revitalização da seção do Paraná da Organização Mundial de Ensino Pré-Escolar. Amanhã, reúne-se com a Sra. Corina Ruiz, da Guanabara, presidente nacional da OMEPE; que vem a Curitiba especialmente para ajudar a formar a diretoria da seccional e orientar os seus primeiros passos. A entidade tem nobres propósitos e por isto merece ajuda de todos: criar creches em todos os bairros da cidade, para que as mães que trabalham fora, possam deixar seus filhos até 6 anos, sob os cuidados de pessoal responsável e competente. Há muito que é reivindicada a construção e manutenção de creches gratuitas nos bairros - obrigação do poder público, mas até hoje muito pouco foi feito, de forma que a iniciativa das senhoras da OMEPE talvez resolva aquilo que não sensibilizou até agora os órgãos oficiais.
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Nenhum
Tablóide
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07/01/1975

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