Johnny Halliday
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 03 de janeiro de 1970
CADA país tem o Roberto Carlos que merece! E a França tem Johnny Halliday, ídola da juventude francesa que procurou trascender as limitações da música jovem daquele país para conseguir um lugar no meio artístico capaz de lhe garantir uma sobrevivência mesmo depois de passada a fase do iê-iê-iê. Com talento, habilidade, um bom empresário, um excelente agente de
imprensa, um conveniente casamento com um cantora também muito popular - Sylvie Vartan - parece que Johnny Halliday tão cedo não deixará as paradas de sucesso da França e, porque não dizer, de muitos outros países.
Onte-Show Man, capaz de eletrizar um auditório, Johnny Halliday já veio várias vezes ao Brasil e começa a conquistar o público brasileiro , não apenas o jovem - que já tem a sua mesada dividida na compra de LPs de diversos ídolos do ié-ié (aborígines e alienígenas), mas também do público mais maduro, que gosta de apreciar a música francesa, com um romantismo não bolorento.
E isto a Philips oferece num recente lançamento, em que Johnny HallidayJohnny Halliday, com excelente apoio instrumental e bons arranjos, apresenta belas composições, algumas delas já conhecidas, outras capazes de galgarem posições de destaque nas "hit parade". Faixas: Regard Por Moi (Marriott-Lane-G. Thibaut) Je Te Veux (Jones/Brown/Long Chris), Les Anges De La Nuit (J. Revaux/Johnny Halliday/Ralph Bernet); Je N'Ai Basoin De personne (Micky Jones/Tommy Brown/Long Chris), Je Suis Né Dans La Rua (Mickey Jones/Tommy Brown/Long Chris), Amem "Bang Bang" (Marriot-Lane-G. Thibaut), Reclamation (Marriot/Lane/Gilles Thibaut) e Fummee (Smooke covers my yers) ( Jones/Brown).
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