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Quando Luiz Pires deixou São Luiz, no Maranhão, para tentar a vida na Guanabara já tinha decidido trabalhar em teatro. Algumas brincadeiras artísticas no grupo em que aprendeu as primeiras letras, o animou a tentar a difícil carreira e assim , como tantos outros jovens idealistas preferiu arriscar muito em busca do pouco que o teatro possa dar, "pois o importante é a realização artística e pessoal" explica. Em São Luiz, ainda, chegou a participar de uma montagem a obra do Vinícius de Moraes e numa peça de um autor local. "A Ladrinha" de Dorival Mendonça afora o "Autor da Compadecida", de Suassuma. Na Guanabara, as dificuldades para um jovem - quase menino - eram tantas que decidiu vir para Curitiba, atraído pelo curso de teatro da Fundação Guaíra. Alguns meses o desiludiram da parte teórica do curso e decidiu partir para a prática: como ator fez "Angelita - Um Tremendo Barato" de Rogério Bonilha, de quem se tornou grande amigo: além de trabalhar também em "A Dissecação da Solidão" um trabalho coletivo de Bonilha, dirigiu, em fevereiro último a sua peça de vanguarda "Circuito Mágico", no Paiol). Agora, Bonilha está retribuindo : ao mesmo tempo que vai lançar através de João Edições, o primeiro livro de poesia de Luís Pires ("Crise"), também está lhe dando "uma pequena ajuda" na montagem de "Em Busca da Terra Prometida", com estréia para 4 de julho no Paiol No elenco apenas Luís e Albener Amôs, pois a atriz escolhida - Rita Pavão - foi morar em Porto Alegre.
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Almanaque
Nenhum
1
27/04/1973

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