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Aramis

Diversos ...

Registros rápidos de alguns elepês reunindo diversos intérpretes e grupos com sucessos comerciais do trimestre. A quem interessar possa. PREMIER MUNDIAL VÔO 2001 (Square/Companhia Industrial de Discos) - com o subtítulo de "Os melhores compactos", este volume de uma série sem maiores referências, traz um desconhecido grupo chamado Corporation, com os seguintes hits internacionais cujo mérito não discutimos: "Happy man", "Kung Fu Gighting", "Festa brava", "See me, hear me", "I can't leave you alone", "You haven't done nothing", "Soleado", "I shot the sherfit", "Noi due per sempre", "My melody of love", e "Rockin'Soul". INGLATERRA DE HOJE - Se a Grã-Bretanha foi a Meca da música pop no início dos [anos] 60, hoje a Swinging London, já não é a mesma, a julgar por este álbum-colagem "Inglaterra de hoje", (CBS/Epic, 144130), onde o setor internacional da poderosa gravadora americana reuniu uma série de grupos e interpretes jovens esperando que ao menos dois - Peter Shelley (Bye Bye) e Alvin Stardust (You, you, you, de Peter Shelley) consigam algum sucesso, justificando depois lançamentos específicos. Os novos ingleses que aparecem neste elepê são os seguintes: Vigrass And Osborne (Haystacks), Paulo French (How does it fell) Yellow bird (Rifht on), Ruby pearl and The Dream-Boats (The Shang a lang song) Paulo Young (Every fool has his reasons) David Essex, (Gonna make you a star), Christie (I'm alive) Zig-zag (The bump) Zenda Jacks (Rub my tummy) e Brotherly love (Public enemy nº 1). CARNAVAL 75/TURMA DO CANECO - Quem não tema Banda do Canecão que há anos garante que a Phonogram um faturamento tranqüilo com músicas de fácil consumo, ataca com a Turma do Caneco. E assim fez o habilidoso Harry Zuckermann, diretor da Companhia Industrial de Discos, criando esta banda popular, que dá título ao elepê carnavalesco da fábrica (CID 8006, janeiro/75). A seleção musical feita por Celso Castro, Denis Lobo e Rubens Soares, com arranjos e regência do maestro Vieira, incluiu também outros artistas, entre os quais o bom sambista Paulo Marquez, com um passado admirável ("Doutor em samba", CBS, 58; "Estão voltando as flores"; Chantecler 1961) e que após uma ausência de mais de dez anos ressurgiu em 74, gravando ao lado de Carmen Costa o lp "A música de Paulo Vanzolini" (Discos Marcus Pereira). Neste "Turma do Caneco", Paulo Marquez canta "Apelo ao coração", (Raul Sampaio/Ivo Santos) e "Carnaval da vida" (Waldemar Silva). Com Oswaldo Nunes temos "Estória de carnaval" (Tito Mendes/Ataylor de Souza) e "Vou navegar" (composição própria, em parceria com Arno Canegal). O veterano Carequinha, que já foi um dos artistas que mais vendeu discos na Copacabana, gravou "Espantalho" (Rutinaldo), Silva Filho, veterano do teatro de revista, também ataca de cantor, em "Mamede e o camelo) (Carlos Marques); Carlos Nobre, que também já fez um elepê na Copacabana, gravou "Coisa a toa" (Tito Fernandes); Mário Alves, este sim sem maiores referencias, vem "Nossa Palhoça" (Brasinha/Altamiro Batista); o bom Zé Pretinho da Bahia interpreta seu próprio samba; o interpreta seu próprio samba; "Nego mau". Chico Xavier, que não tem nada a haver com o famoso medium, gravou "Pede ao mobral" de Odilon Oronha, José Orlando também mostra uma composição própria: "Abre o teu coração". Com Miro's 4 é "Marcha do palavrão", e finalmente a Turma do Caneco que dá título ao elepê, ficou apenas com uma faixa de 125: "Ensinando frevo".
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Nenhum
Jornal do Espetáculo
10
26/02/1975

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