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Aramis

Cinema

A estréia de "Blácula" (Cine Glória, segunda-feira) não deve deixar de interessar aos fãs do cinema de terror: pois esta produção de Joseph Naar, distribuída pela Warner Brothers, representa uma nova fase em torno do notável personagem criado por Bram Stockler em 1987 e que tem sido aproveitado de diferentes maneiras pelo cinema mundial. Dirigida por William Crain, esta é uma versão negra em torno do famoso vampiro, que começa em 1815, quando Drácula amaldiçoa o príncipe africano Manuwalde quando ele e sua mulher, Luva, ousam pedir-lhe que assine uma petição contra a escravidão. Manuwalde recebe o nome de Blácula e é metido num caixão até os dias atuais. E naturalmente ele reaparece em uma grande cidade americana, envolvendo-se em diversas situações - entre o cômico e o dramático. Por coincidência, na mesma semana em que "Blácula, O Vampiro Negro" - com William Marshall (foto) no papel título - chega a Curitiba, é lançado nova edição do romance de Bram Stockler - onde, há 77 anos, foram estabelecidas as "normas básicas" do vampirismo: 1) vive à noite, semimaterialmente; durante o dia conserva-se em seu caixão num estado letárgico, comparável à morte; 2) bebe diretamente sangue humano, pois não pode processar alimento no aparelho digestivo; 3) sua imagem não se reflete em espelhos; 4) teme apenas alho e símbolos cristãos, como o crucifixo; 5) só pode ser devolvido à morte definitiva se tiver seu coração varado por uma lâmina e a cabeça decapitada; 6) E, o que talvez seja mais importante: quando um vampiro suga todo o sangue de um ser humano, faz com que ele também se torne um vampiro, que necessita, imediatamente, de sangue humano, para continuar, infinitamente, nesse estado.
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
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16/02/1974

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