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Aramis

Carminatti trouxe prêmios do I FestVideo de Maringá

Sintetizando em apenas 6 minutos centenas de imagens "mondo cane", numa montagem brilhante, ágil e fascinante, o videasta Beto Carminatti (Luiz Alberto Carminatti Gonçalves), catarinense de Rio das Onças, 29 anos, desde 1974 radicado em Curitiba, foi o grande vencedor do I Festival Nacional de Vídeo Amador (Maringá, 26 de novembro a 2 de dezembro). Além da premiação de melhor documentário por "Welcome to Paradise", Beto obteve menção honrosa pela montagem e o 3º lugar na categoria ficção, com outro trabalho inscrito: "O Marinheiro", produção de 1988, realizado com o grupo Lusco Fusco, do Sesc / Teatro da Esquina, a partir de poemas de Fernando Pessoa. "O Templo de Scherer", 15 minutos, do jornalista Rogério Recco, 34 anos, paulista de Tupã mas há 20 anos em Londrina - onde é o editor chefe do "Jornal de Serviço Cocamar", também mereceu uma menção honrosa especial pelo resgate que faz da memória da história de Maringá e foi consagrado com o primeiro lugar no júri popular - o que lhe valeu o prêmio mais valioso: uma ilha de efeitos especiais oferecido pela JVC (veja relação completa dos premiados no segundo texto). Dos 148 trabalhos vindos de vários estados, uma organizada comissão executiva filtrou 20 vídeos, que dentro dos propósitos do evento - voltado aos amadores, vetando trabalhos que não fossem realizados pelo doméstico sistema Vídeo Home System (VHS), apresentou resultados dos mais positivos. Mesmo com as naturais limitações, os trabalhos inscritos mostraram a maior virtude de seus realizadores - a garra de fazer um produto visual, "revelando o Spielberg que existe em você" - como dizia o slogan cunhado pelo publicitário João Carlos Ferreira, 36 anos, dono da Elo's Propaganda, que levou a secretária de Cultura e Turismo de Maringá, professora Clélia Maria Ignatius Nogueira, a idéia do Festival. Clélia e sua diretora geral, Lídia Marques, se entusiasmaram pelo projeto - que apoiado pelo prefeito Ricardo Barros - deu a Maringá um evento pioneiro no prestigiamento aos realizadores amadores em vídeo. Assim, sem pretensões, a Cidade Canção fez um festival modelar, econômico e cujos frutos poderão crescer a curto prazo. LEGENDA FOTO - O mineiro Lúcio de Miranda é o único intérprete de "O Que?", de Bruno Viana, que recebeu a Figueira Branca como melhor vídeo de ficção.
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Almanaque
Tablóide
24
04/12/1990

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