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Aramis

A busca do equilíbrio e da paz para o homem

"Encontros com Homens Notáveis" só chega a Curitiba (Cine Groff, a partir do dia 31) graças a iniciativa de um grupo de estudiosos da obra de Gurdjieff, distribuídos em dois núcleos de estudos. Jorge Remez, 59 anos, professor aposentado e hoje dedicando-se a pintura (recentemente fez uma mostra da Galeria Banestado) há 15 anos vem estudando a obra de Gurdjieff e foi um dos fundadores do primeiro núcleo de estudos de sua obra, que em reuniões semanais na Associação Cristã Feminina agrupa hoje outros artistas plásticos - como Déa Reichmann, Anesia Gama, Maria Rita Reichmann, profissionais liberais, estudantes, "e outros profissionais que se interessam em estudar e discutir as idéias de Gurdjieff". Lembrando que após ter uma vida com lances de aventuras, quando percorreu a Turquia, Afeganistão, Tibet, Índia, etc., Gurdjieff se fixou em Paris onde, para pequenos grupos difundiu suas idéias, o professor Jorge Remez diz que se "Encontros com Homens Notáveis" (obra possível de ser encontrada nas livrarias Pirâmide, Esotérica e Ao Livro Técnico), é acessível, seus outros dois livros, além de só existirem em outras línguas, "são obras complexas, que o próprio autor admitiu como de difícil entendimento". Mas os ensinamentos do mestre caucasiano foram "traduzidos" por um de seus mais fervorosos discípulos, P. D. Ouspensky (- ? - 1948), jornalista russo e de quem há duas obras traduzidas para o português, ambas editadas pela Pensamento: "Fragmentos de um Pensamento Desconhecido" e "Psicologia da Evolução Possível do Homem". Sobre o livro "Encontros com Homens Notáveis", o jornal francês "Le Nouvel Observateur" escreveu há alguns anos: "a leitura deste livro pode ser feita com extraordinário prazer em qualquer condição. Pode ser lido em voz alta, para crianças, como os contos de antigamente; em voz sussurrada por filósofos ou camponeses. E, por trás disso tudo, dentro disso tudo, percebemos uma sabedoria da qual necessitamos enormemente hoje em dia, porque Gurdjieff, quando fala de coisas comuns como dormir, comer, ler, amizade, respiração, ganhar dinheiro, une a inteligência, instinto e sentimento e, também, a alegria, e isto é infinitamente mais rico do que todas as construções primariamente intelectuais que nos são oferecidas hoje".
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Almanaque
Tablóide
24
29/08/1990

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