Artigo em 30.07.1977
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 30 de julho de 1977
Depois de cinco semanas com boas rendas - mais de Cr$ 700 mil - "King Kong" deixa hoje o cine Bristol e continua apenas no Plaza. Até agora muito se escreveu sobre essa segunda versão de um clássico do cinema, houve quem adorou - como o pintor e marchand Jorge Carlos Sade, que [ameaça] incluí-lo entre os 10 melhores do ano -e, naturalmente, quem abominou. Críticas e ensaios à parte, a poucos lembraram-se de destacar um aspecto: pode não ser o melhor filme (talvez o de maior bilheteria) mas é candidato seguro a figurar entre as comédias do ano. Intencional ou não, a superprodução de Dino de Laurentis deve ser vista pelo seu aspecto hilariante. Só assim para aceitar os ridículos diálogos, como Gwen (Jessica Landris) dirigindo-se a King Kong com frases como "É inútil, nosso caso não dará certo". A brincadeira foi levada a extremo de, numa [seqüência] em que o personagem interpretado por Jeff Bridges afirma querendo enaltecer a beleza de Jessica: "O macaco está certo!".
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