Viva o (nosso) vinho
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 18 de setembro de 1983
Proporcionalmente a melhoria do vinho nacional e a impossibilidade financeira de se adquirir as melhores marcas estrangeiras - hoje ultrapassando os Cr$ 15 mil o litro, está havendo tarnbém uma maior sofisticação e melhor informação da área. Saul Galvão já mantém uma coluna especializada no "Jornal da Tarde" (SP) e, em Curitiba, há tempos que o publicitário Idelson Santos, que atende a conta do importador W. Perini, vem procurando um experto capaz de escrever, com categoria e conhecimento, sobre boas bebidas.
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A literatura especializada está aumentando. A quatro outros títulos, em português, vem se acrescentar agora "Vinhos - do Brasil e do Mundo - Para Conhecer e Beber" (Summus. 160 páginas. Cr$ 2.800.00). O autor é João Osvaldo Albano do Amarante, engenheiro químico e diretor da Sociedade Brasileira dos Amigos do Vinho. Ao contrário das luxuosas obras sobre vinho editadas na Europa EUA - livros encadernados, formato grande (e que custam até Cr$ 100 mil no Brasil) - a obra de Arnarante é simples mas objetiva: consta de três partes e de nove capítulos.
Fornece a informação técnica, chega aos detalhes quando necessário, mas em momento algum é rebuscado, de absorção restrita a uns poucos "iniciados". Longe disso: é de leitura fluente, leve, numa sequência de capítulos bem lógica encadeada. Temos capítulos dedicados ao armazenamento, ao serviço, ao papel do vinho na saúde e na alimentação, outros, sobre a história do vinho - na Antiguidade no mundo e no Brasil, sobre a uva, o vinhedo e a produção do vinho. Na última parte, urn amplo panorama da produção vinícola do mundo e do Brasil, corn preciosas informações sobre marcas, características, safras, etc. Há um capítulo sobre legislação do Brasil e do mundo e o fecho do livro relaciona os principais vinhos do Brasil e do mundo.
Cornpletando ainda um glossário e uma bibliografia. Um livro para dar água na boca...
Falando do pri meiro amor que deixou no Rio de Janeiro (''Pra Valer") e, numa
parceria com (João Gilberto) Tatará ("Pode Crer") tarnbém colocando a paixão adolescente, Dino (Almeida Jr; 18 anos) estréia em disco. Num compacto simples, produção de Fernando Costa, selo Mulalambo' - prensagem e distribuição da Polygram, o jovem curitibano vai a luta musical. O disquinho já está sendo bem catituado junto as FMs da cidade e iniciando um esquema de shows .
LEGENDA FOTO - Dino: amor carioca.
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