O latino Jazz de gato e o sopro suave de Woods
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 12 de agosto de 1984
Realmente , os fás de bom jazz estão sendo privilegiados neste meio do ano. Como se não bastassem as excelentes edições da Ariola com quase 20 álbuns de momentos culminantes de grandes instrumentista dos anos 40/50 e a CBS, em sua série tão bem coordenada por Arlindo coutinho, nos trazer os trabalhos mais recentes de criadores da voltagem de Miles Davis Weather repórter, a fusão do super Sai com as vozes do La, a polygram ao mesmo tempo que reedita dois definitivos álbuns com o saxofonista Charlie Parker ("The Verve Years, 1950/51") e a cantora Ella Fitzgerald ("The Rodgers &Hart Song-Book") também traz um novo álbum do saxofonista Gato Barrirei.
Argentino de nascimento carreira internacional especialmente nos Estados Unidos e Itália Barbieri conquistou o grande público ao criar e melancólico, profundo e eterno tema musical para o filme- polemica do início dos anos70-"O Ultimo Tango em Paris de Bernado Bertolucci.E justamente este belíssimo tema- ocupado a seis outras composições, foram o repertório de "Apasionado. A produção de Teo Macero, responsável por centenas de álbuns antólogicos -dividindo também com os gatos arranjos em todas as faixais -já é uma garantia de quantidade deste disco, no qual se pode reconhecer o talento de uma nova geração de instrumentista como Chris Parker (bateria), Gari King (baixo), Bill Washers e José Caro (guitarras), Eddy martinesz (teclados, Minu Cinelu (percussão) e Frank Ferruci (Sintetizador). Uma participação especial é a de pino Daniele, no vocal de "Tierra me siente " e na guitarra acústica em "Tempo Bouno" . A latinidade de Barbierri que apesar de todos os volteiros internacionais não esqueceu suas origens portenha -pode ser meda desde os ultimos escolhidos para os novos temas:"Latin Lovers", "Angel" "Tiempo Duono" e "Last tango in Paris"é o Dialaceralmente grito tangueiro ao sabor Francês. Um disco excelente: O som de outro notável.
O som de outro notável saxofonista comteporânio -Phil Woods -pode ser apreciado em "Woodlore", incluido no pacote de lançamentos jazzísticos da Ariola /Barclay.
Ao lado de Jhon Willians (piano), Teddy Kotcik (baixo) e Nick Stabulas (baterias), estes disco nos proporciona a audição de uma das melhores fases de Philip Wells Woods (Springfield, Mssachussets, 2 de novembro de 1931).
Há quatro anos, Phil esteve em São Paulo, num festival internacional de jazzz, impressionado pela harmonia e beleza de seus improvisos -e fazendo com de seus discos saíssem no Brasil. A categoria deste saxofonista pode ser medida pelo fator de ter sido escolhido para solar composições de Michel Legrand em varias ocasões, já que duas vezes ,ter colaborado em trilhas sonoras marcantes ("Desafio á Corrupção /The Hustler"),61 de Roberto Rossen e "Blow Um ... Depois daquele Beijo "1967, de Michelangelo Antonie).
Em Woodlore o quarteto de Phil Woods apresenta uma seleção notável :"Slow boat to china" ,"Get Harppy" ,"Soodlore", " Falling In Love All Over Again", e "Bem my love"
LEGENDA FOTO -PHIL WOODS (FOTO DE JÚLIO CUVELO)
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