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Aramis

No campo de batalha

Uma correção ao texto de ontem sobre a professora Denise Correa Araújo, que retornou na sexta-feira ao Arizona, em cuja universidade trabalha em tese de mestrado sobre o cineasta Woody Allen. O seu primeiro marido foi o médico Eurípedes Ferreira, professor hematologista e imunologista, professor da Universidade Federal do Paraná e pai de seus dois filhos, Rodrigo e Adriano. Seu segundo marido - que a acompanha nos Estados Unidos - é o economista Hamilton Lobo Filho, funcionário (licenciado) do IBGE. xxx Além da iniciativa de Leon Barg em reeditar "Retrato", obra que Radamés Gnatalli dedicou a Jacob do Bandolim (1918-1969), há 25 anos (num belo álbum da série "Revivendo", no qual também estão mais seis belos choros), os 20 anos da morte de Jacob Pick Bittencourt, transcorridos dia 13 último merecem outra homenagem: o SESC-Portão, sempre atento a eventos musicais, denominou de "20 anos sem Jacob do Bandolim" a sua 3ª Mostra de Choro. O programa inicia dia 29 com palestra do pesquisador Ary Vasconcelos e exibição do curta "Pixinguinha". xxx No dia 30, haverá show com o grupo de Osmar Carta e o Nilo, Samba e Choro e exibição do curta "Chorinhos e Chorões". Dia 30, show com o grupo "Choro e Seresta" e exibição do documentário "Tocando na Alma", de Sebastião França, paranaense, até há pouco na assessoria do secretário René Dotti. Dia 1º de setembro, o excelente grupo Época de Ouro, criado por Jacob em 1966 (e com o qual fez inúmeras gravações) estará na Rua João Bettega, 790, Portão. xxx Uma sugestão: porque a Fucucu não se movimenta e tenta programar dois espetáculos do Época de Ouro no Teatro do Paiol (cuja programação continua lamentável em termos de MPB), tendo um bom gancho para sensibilizar os integrantes do grupo para estenderem sua temporada: uma homenagem que poderia acontecer na manhã de domingo, 3 de setembro, na Praça Jacob do Bandolim, no Jardim Schaffer. Que, como aqui lembramos, foi inaugurada dia 12 de abril de 1980, na segunda administração de Jaime Lerner, com a presença de Hermínio Bello de Carvalho e a Camerata Carioca. Afinal, nada mais oportuno do que os antigos companheiros de Jacob tocarem no espaço que leva o seu nome, e que, em termos culturais, até hoje nunca foi utilizado.
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Almanaque
Tablóide
3
26/08/1989

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