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Aramis

Data esquecida

Esquecida transcorreu no dia 19 de janeiro o 20º aniversário da morte do pintor Frederico Lange (1892-1954) que por amar tanto Morretes acrescentou-o ao seu nome. Curitibano, pintor, desenhista e professor, Lange de Morretes foi discípulo de Alfredo Andersen (1860-1936) e em 1910 viajou a Europa, estudando em Leipzig e Munich, só voltando ao Brasil em 1920, quando instalou uma escola de desenho onde, entre outros, estudou Arthur Nisio. Um dos mais paranistas artistas do Estado chegou a idealizar uma coluna em que o fuste era o tronco de um pinheiro e o capitel constituído de quatro pinhas e ramos da mesma árvore. Quando sentiu chegar a sua hora final, Lange internou-se num asilo e morreu anonimamente, deixando instruções para que o enterrassem "numa cova profunda, em pé, no cemitério de Morretes, olhando de frente o Pico do Marumbi". Sua viúva, Bertha e filhos residem em São Paulo, mas caberia ao Museu de Arte Contemporânea e a Prefeitura de Morretes, promoverem uma retrospectiva de sua obra, para que a data não ficasse em branco. No ano passado, transcorreu os 10 anos da morte de Miguel Bakun (1909-1963) também sem nenhuma retrospectiva alusiva.
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Nenhum
Panorama
4
02/02/1974

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